sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Parafusos soltos na cabeça.
Deprimente certas mentes.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
As velhas rodelas rosadas.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Me desprender.
Temos nosso próprio tempo.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Os dois lados me deprimem.
domingo, 6 de novembro de 2011
Introdução.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Conto [8]
sábado, 1 de outubro de 2011
Glória Interior
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
"Música boa".
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Voltando a refletir.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Let It Be (Across The Universe)
Todo mundo deveria assistir à esta cena, independentemente do filme ou até mesmo dos Beatles. O filme "Across the Universe" abrange o tema da Guerra do Vietnã, e com as músicas dos Beatles retrata muitas situações, tais como a espera do namorado que fora lutar na guerra, com "It Won't Be Long", ou a própria morte deste. A insignificância que alguns sentiam diante de todo o sangue disparado, aquele sentimento de que não há nada a fazer, por mais que sintam e que queiram, como vemos no personagem Jude, em Revolution ; a tristeza e solidão extrema provocada por todos os conflitos e suas consequências, que se expressam através de Blackbird, por exemplo; a revolta dos jovens e a atitude de luta contra a luta, através de protestos; ou a própria guerra e todas suas provocações e dilemas, representada de forma mais realista em I Want You, onde é fácil perceber o brilhante encaixe da música com as imagens e a utilização do próprio cartaz do "Tio Sam" (Ucle Sam) que foi e ainda é a figura que representa os Estados Unidos da América e suas guerras (eu quero você para o exército americano), ou mais refletivelmente em Strawberry Fields Forever, onde prevalece a emoção e os conflitos internos e ideologias confusas. Além de tratar também dos assuntos hippies, das rebeldias, do andar perdido, do sentido do coletivo e essencialmente das drogas e suas alucinações, e isso tudo podemos ver no filme inteiro. Mas não é sobre o filme que quero falar, é sobre a cena, que, como eu disse, deve ser assistida mesmo que independentemente do filme e por se tratar de um musical dos Beatles. Além de muito bem feita, com um arranjo maravilhoso, é triste. É linda de tão bem planejada, é aplaudível e adotada como "uma cena para se levar pra vida", mas também é revoltante saber que já foi realidade para muita gente e pior, que até hoje ainda tem quem acredita no "patriotismo" e na guerra. É de encher a alma de lágrimas e sufocar com aperto no coração. Guerra, sangue, violência, morte, perda de valores, de vidas, com um objetivo mesquinho e cruel, banal, fútil: dinheiro. Capitalismo selvagem. Sociedade em que se aceita o poder de uma bala de fogo tirar a vida de uma pessoa inocente para ter mais zeros em suas contas bancárias, cidadãos dessa socidade que aceitam estudar sobre morte na escola, ver morte quando chegam em casa, saber de morte no trabalho, envelhecer vendo e ouvindo sobre morte e suas causas tão profundas e também tão frágeis, e, por fim, morrer assistindo à tudo isso sem ter feito nada para mudar, sem ter tido uma ideologia, ou, se tivesse uma: pré-conceituada ou influênciada o bastante por tal sociedade apressada por dinheiro, máquinas, futuro. É de arrepiar, esta cena. Ou eu sou muito sentimental? Bobeira minha, ou é um tanto quanto hipócrita a bandeira dos EUA no caixão? Bom, eu, pelo menos, não gostaria de que me enterrassem com a bandeira do país que me levou à morte, ainda mais pelos seus interesses pessoais. É arrepiante o menino cantando enquanto bombas podem acertá-lo, enquanto homens, tentando fugir, simplesmente morrem, perdem suas vidas em segundos inesperados, por tiros inesperados. E a família desse garoto, transparecendo os sentimentos pelo rosto, também entristece. Não, não pode ser coisa só minha. Por isso tenho que compartilhar.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Uma, duas, três decepções.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Destino.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Sem tempo e sem espaço.
domingo, 19 de junho de 2011
Entendendo e deixando de querer entender.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Não voltar.
domingo, 5 de junho de 2011
Uma tendência a atraiar o incomum.
Desafio pessoas que pensem que tenham vivido histórias mais improváveis que eu. Comigo foi sempre assim, desde que eu me reconheço no espelho, cantando e com direito a nome artístico. Desde a quarta série, errando coisas bobas em matemática. Quando apaixonada, agindo de modo estranho: ao mesmo tempo que involuntariamente abro um sorriso, fico inteiramente gélida, por vezes tremo, depois aquece tudo de novo. Ele vem e vem junto o medo, vem um monte de pergunta, vem vontade de abandonar, desistir... tudo junto, constante; dá um certo choque, um embrulho comum no estômago, como sempre, em todas, mas em mim, garanto que de forma exclusiva. O que eu quero não dá certo, quem me quer eu não dou crédito. Ou é longe demais ou a diferença é demais, ou até mesmo há igualdade demais. Já, bricando, pediram para eu escrever um livro com as coisas que acontece comigo. É comum rotularem minha vida de "novela mexicana". Concordo então com os textos do Caio Fernando Abreu, por isso sempre recito aquela frase de um conto dele, que não falha pra mim nunca: "Dane-se, comigo foi sempre tudo ao contrário."
Sábado aqui, sábado aí.
domingo, 29 de maio de 2011
Ideias de um caráter diferente.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
O tempo ter poder.
Medo de haver restos.
Mesmo no começo do sentimento, aceitava que talvez podia ser loucura. Invenção minha, de olhares, toques e intenções. Agora posso assegurar que não foi. Ainda que talvez, e bem talvez, resta algo de você ou por você em mim, acontece que eu superei; e posso afirmar que não foi neurose. Ou qualquer tipo ou porcentagem de delírio.
Mas esqueço, abandono. Afinal, não importa mais. Seria interessante saber por você, como você via as coisas acontecerem, como você me via. Mas provavelmente isso nunca acontecerá. Indecifrável, complexo, confuso. Certamente vou continuar assim. Tudo foi abandonado e continuará abandonado, sem eu saber por sua perspectiva; se sentia medo, se achava estranho, se deliciava-se ou se, realmente, quem sabe, nem suspeitava que existia algo real por trás de toda a armação disfarçada por obrigatoriedade.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Ontem eu queria você hoje.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Dá saudade de escrever.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Sem extremos, sem graça.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Feliz Aniversário.
Gostar do quê?
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Duas músicas de antes.
Carta ao Riso.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Deixe ser.
A jornalista.
Falta.
Mas está tudo bem agora. Sempre preferi o diálogo, antes de criar qualquer conceito. Sempre preferi o cristalino, o transparente, é minha forma de resolver qualquer problema ou preocupação. Está melhor ainda, pelo motivo desse distanciamento ter sido dado devido a falta de vulgaridade que farejas por. Em vez de personalidade tediosa, irritante ou vergonhosa; ou qualquer outra coisa que me faria pensar que eu fui a errada, que eu sou a errada. "Ele é um dos poucos que preferem as putas.", disse Luiza. Agora está mais certo para mim a teoria que tenho sobre sua paulista. É tudo mais fácil, né? Mais rápido, mais lucrativo. Claro que compensa você entrar no carro, ela tem muito a oferecer. Ela te leva ao bar, ela é a companheira que bebe junto, curte junto, tira a roupa junto. Se isso é o que você resume definindo como companheirismo, apoio nosso distanciamento. Sempre te achei maduro e inteligente demais, e você vem me decepcionar com ideias tão típicas? Não que eu não aceite a decepção, tudo bem, que viesse, mas tão banal assim? Um verdadeiro típico, não passa disso. Cadê aquele homem pelo qual me encantei, com toda sua bravura e voz firme, conhecimento e espontânea qualidade de homem antigo? Não o encontro nesse corpo que carrega uma cabeça de moleque. Cadê aquele fã do preto e branco, admirador de filmes e sobretudo mulheres antigas? O perdi na minha sublime aproximação? Era apenas uma ideia, a qual se perdeu no ato do ósculo? Ou tudo era, mais uma vez, junções de pequenos pedaços que eu acabei idealizando? Aquele homem de outubro não parecia ter ideias tão limitadas. Aquele homem de novembro, que me despertava admiração, parecia valorizar as coisas, pessoas, valores. Aquele homem que me tocou, física e profundamente, em janeiro, deixando rastros de "Two Of Us", "Midnight Bottle" e cheiro de banco de carro, para mim foi um; um que perdi no vento da chácara, no impulso da vontade, ou em qualquer outra aspiração permitida pelos meus dedos na marcha. Diferente deste de março, que é previsível e comum. Com ideias comuns, adaptadas e construídas sem maiores convenções, exigências, qualificações. Que graça teria ser o vinho elogiado por quem não sabe degustar? Ser o vinho tomado por quem bebe sem escolher a dedo? Tudo bem, você quer o divertimento desenfreado e eu sou pouco mulher por ser muito certa. Tudo bem, eu esqueço da ideia de te ensinar e com você aprender, a arriscar, a gostar, surpreender. Esqueço da vontade de ser querida pela sua mãe, das noites de verão, da espera pela ligação.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Querendo retornar.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Essência.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Música [2]
Everything that life can lovely offer..
Remebering what...
Makes me fight, makes me get to here..
Why...
Everything feels so wrong when you are gone?
Why...
All the places, feels so empty, when you're no home?
You dissapear...
And with my dreams, and our plannings, just don't more mind..
Let me waiting, with glasses eyes, your smile...
But without, your steady voice I can't survive
Want your smell, in my skin
You by my side..
Don't matter how much other bodies can pass me by..
Try understand.. we can be fine
I'll support you, I'm sorry for that time.
I know your way is different than mine
But we can't let this end win, you know that we are...
More than lovers, more than souls..
I know you miss me too, cause I see you cry..
And I cry for a while..
When I realized
That you were so far..
Think about..
My mistakes, my wrong words
Missing your fun, missing your clothes..
Why..
You say you love me but this is not enough?
It makes me hurt, makes me cry, makes me wanna go..
And don't matter more
You're free to go
I'll not look into you with cold eyes alone..
I'll change the sheet..
I'll delete all the songs..
And this one is just to remember me to move on...
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
De um apaixonado. (Heterônimo 1)
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Peço por intensidade.
Esfriando.
Ocupado com a modernidade.
Expressando.
Que vontade incansável impregnou em mim,
de ir atrás do que eu desconheço o fim.
Que fome de ardentes, densas e arriscadas escolhas!
Acordei querendo ir à luta, salvar sonhos e vidas
Soletrar contos e extrair dos fracos a força,
e os conformados, atiçar até se moverem.
Que vontade de mudar tudo,
Começando por minhas coisas
Meu quarto, minha cabeça, minha rotina.
O amor antigo, as músicas, a cortina.
Gritar, enfatizar o mínimo, correr.
Correr sob a chuva fria, sob o céu amarelado.
Desprender todos os arrependimentos do meu coração,
Só deixar de companhia o pulmão.
Não parar de escrever, por longa data, de imaginar, de querer.
Mostrar aos loucos que eles estão certos
E aos padrões, o quão são podres.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Força é algo que você escolhe.
Espera, decepção e escrita.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Construção Paroxítona.
Era judicioso, meia estação e egoísta.
Seus tons eram melódicos, seus amores todos Adônis.
Era drástico de causar enjôo.
Costumava, cada plano seu, ser infalível.
Com suas táticas misteriosas, construía-se uma fênix.
De tão gélido, se tornava ignóbil.
E de tamanha coragem, se tornava honorável.
Não era ganancioso, apenas fútil.
De confiança era imarcescível.
Mas quando lhe tocavam a fundo, era imóvel.
Se escondia de olhares melíferos e gestos dóceis.
Refugiava-se e escondia-se em sua cobertura de ignorância.