terça-feira, 16 de junho de 2015

Eu tive um sonho

Ouvindo Lady Antebellum e Kid Abelha. Em outra cidade, vou voltar a tocar a estação de rádio da cidade antiga, aquela que testemunhava, junto com as ondas sonoras, os batimentos cardíacos acelerados , os apitos de mensagens SMS que chegavam no celular em uma época sem whatsapp, os suspiros de uma nova paixão. Começo a me questionar sobre as conversas de madrugada com minha amiga, não sei se acredito mesmo no que eu falei naquele sábado. Passo a acreditar que talvez tenha falado apenas por estar sensível a histórias de amor e, como era ressaca de um dia dos namorados de open bar e deuses franceses gregos, é provável que eu realmente estava mais sensível a querer acreditar naaquilo tudo: a acreditar eu tenha uma história passível a fazer sentido e um final feliz que me aguarda lá na frente. E teve outro fator: você surgiu. Você e essa mania de surgir. Sua imagem vai e volta, seus ois vão e voltam, suas fotos vão e voltam,  suas conversas vão  e voltam  e, nos meus sonhos, ás vezes você aparece: vai e volta. Nesta tarde, eu só pretendia descansar por poucas horas, mas o sono se tratava de uma realidade tão gostosa que acabei acordando só às sete da noite. Não lembro exatamente do sonho, mas foi daqueles que você acorda se sentindo bem - estranhamente bem. Um tipo de conforto que eu me lembro de sentir há 5 anos atrás, quando começou essa história de sonhar com você, essa história de eu e você. No sonho, a gente dava certo, coisa que acordados não conseguimos fazer. No sonho, a distância não era de divisa de estados. No sonho, você falava claramente o que queria, não deixava no ar por mensagens instantâneas. No sonho, a gente tentava fazer acontecer, mas semelhante e ironicamente, a gente não conseguia.