quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dá saudade de escrever.

Dá uma vontade de escrever. Pra fugir, pra esquecer, pra descansar. Descansar a mente, os sentimentos, o lilás debaixo dos olhos. Mas não há tempo. Dá saudade do tempo que tinha pra fugir, pra esquecer. Do tempo que ficava descansada. Eu sabia que seria corrido, sabia que me aguardava uma turbulenta sequência de decisões e seriedade. Dá saudade de escrever, ter certeza dos sentimentos, ajudar a esclarecer. Mas o cansaço é tanto que me perco até entre as palavras, coisa que nunca pensei que podia acontecer. Perco o rumo. Vou mudando a cor do assunto, devido serem muitas decisões, muitos pensamentos, uma turbulência. Dói a cabeça, dói o osso da cabeça, dói os olhos que imploram para poderem se fechar. Mas ouço as músicas clássicas e as populares, que me fazem ter força, aguentar o muito iludidamente aparente de ser pouco. E não desistir. Descansar, reservar um tempo pra escrever. Preciso escrever mais. Ando escrevendo muito pouco, estou distante da cura dos problemas. Preciso dormir. E parar de querer fazer tudo de uma vez, como se o tempo tivesse total controle sobre mim. (Por mais que tenha). Dá saudade de tanta coisa, tantas folgas, tantos amores, tantos futuros. E incertezas. E contos. Mas dá êxtase também... do novo, do acordar, do futuro. E vou escrever mais sobre isso... até sobre meus medos, incertezas, decisões. Mas pensarei menos. Menos pensamentos inúteis, menos estresse, menos preocupação, menos passado! Cada dia que passa, me foco mais no dia seguinte. Mas vou tentar com mais leveza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário