quarta-feira, 25 de abril de 2012

Dar a louca e ir atrás.

Um dia dou a louca e apareço lá. Pego um ônibus, chego na sua cidade, vou atrás do tal bar e assisto ao seu show. Ainda vou atrás de te parabenizar pelo talento, dando um abraço. O que você acharia desse impulso? Ilógico demais, certamente. Será que um dia você falaria "é disso que eu mais gosto em você"? Será que os opostos realmente se atraem? Por que estou escrevendo sobre você às duas e cinquenta da manhã com matéria acumulada da faculdade pra estudar pra prova de amanhã? Mania besta a minha de escrever sobre ou para quem só me machuca. Mas texto seu ainda não existia... e quem mexe comigo, merece um texto. Quem eu considero especial - mesmo mudando essa ideia depois - e quem consegue chegar tão fundo nos meus sentimentos a ponto de fazer eu pegar na caneta ou digitar no computador algumas palavras, declarações ou desabafos, merecem ser marcados nessas publicações, que, na verdade, são meros rascunhos de uma pessoa embaraçada com seus próprios sentimentos, dando reviravoltas por dentro de seus pensamentos. E transportando pro escrito, guardando para depois reler, quem sabe mostrar pros incentivadores, ou até mesmo deixar lá, guardado, fazendo parte da coleção de textos que pode servir para alguma coisa. Nem que seja só para me conhecer um pouco melhor. O que sentimos por alguém, às vezes diz muito. A música da Alanis Morissette acabou, eu já repeti tantas vezes, quase estou mandando-a para você, mas demos um ponto final a uma amizade bonita, só porque sou fraca e não consigo mais conversar com você sem querer te provar.(Ou provocar). Não posso continuar escrevendo enquanto a música acaba mais uma vez... Quem sabe um dia me dá a louca (mais do que já sou) e apareço aí? Enquanto isso: .