domingo, 19 de junho de 2011

Entendendo e deixando de querer entender.

É engraçado ouvir músicas que havia mais de seis meses que você não as ouvia e pensar em como você se sentia naquela época e como está a sua situação agora. Uma lembrança de angústia e de felicidade privada, um alívio por ter se libertado de algo que tanto lhe destinava às lágrimas. Você lembra que houve momentos bons, lembra dos sorrisos sinceros que doava ao mundo, mas lembra perfeitamente bem também da tortura. Perdeu noites pensando e tentando entender algo que até hoje é indecifrável e propositalmente contraditório, perdeu tempo e colhe hoje consequências da dominação da fraqueza sob seu corpo e sua mente naqueles momentos. Mas enxerga um outro lado, com uma perspectiva mais madura, principalmente desiludida, entendendo muita coisa, abandonando outras. O bom é enxergar seus sentimentos, sem influência de paixonite-aguda-demais.

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