domingo, 13 de abril de 2014

4 years later

Eu não sei o que eu significo pra você, mas você, para mim, é o cara que um dia disse "sinto que a nossa hora ainda vai chegar" e, por algum (ou nenhum) motivo, eu acreditei. Deixei a informação lá no fundo. E seguimos nossos caminhos, nos distanciamos, nos envolvemos por outras pessoas, nos apaixonamos e, sinceramente, nunca pensei que voltaria a sentir alguma coisa por você, mas a informação continuou lá. E o pior é que não é amorzinho, não é como a Dani diz que eu estou apaixonada, não é só tesão, é uma coisa muito diferente, é uma garantia dentro de mim que existe de uma maneira muito tosca de que a gente ainda vai dar certo, de que você é o cara "que como eu amava os beatles e os rolling stones". É um sentimento meio mágico, não preciso definir ele, ele só me faz bem. Fez bem ter te conhecido em 2010, está fazendo bem agora. E parece que estou conhecendo de novo. Não consigo controlar isso e nunca consegui jogar os jogos que eles jogam. Eu sou louca, pode dizer que não acha, mas eu duvido, todos acham. E eu sou o tipo de louca que fala mesmo que escreveu uma música pra você com 16 anos. Até aí, o que que tem, né? Passou tanto tempo desde os meus 16 anos. Mas o fato de eu passar ela pra guitarra aos 20 talvez signifique alguma coisa. Que não precisa ser compreendida, que não precisa nem ser correspondida. Talvez a nossa hora nunca chegue mesmo, mas o mais legal disso tudo é que você sempre aparece em umas horas muito importantes pra mim, e isso tudo acaba significando muito, significando algo que eu sei que vou levar sempre com um sorriso. Não precisa ter história aí do outro lado, acho bonita a minha história aqui. Ela é independente da sua, e o que mais importa: tudo isso me traz um sentimento bom, Você tem um poder de fazer sentir coisas boas - e só boas. Não me machuco, mesmo quando me machuco. É difícil de explicar. E este texto, vai ser o mais difícil de um dia, quem sabe, te mostrar. Um dos mais difíceis de passar pra cá, lembrando de quantas vezes já peguei a caneta, já escrevi rascunhos, já escrevi cartas na máquina de escrever do meu avô ( porque você também gosta) e pensava em te mandá-las, passei uma música em sua homenagem pra guitarra, fui pra sua cidade pra acabar te vendo com outra, reexperimentei o beijo depois de 4 anos, cresci, sonhei com você etc etc e, mesmo assim, com todos etc, foi bonito. Foi bom. Foi inocente, foi significante. Mesmo depois de 4 anos, mesmo querendo jogar fora o meu celular para parar de te contar como me sinto. É bonito porque estamos vivos, e é bom sentir. apenas.