sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O mundo ao qual pertenço.

Sabe quando você está em um lugar e de repente se pega pensando em como parece que você pertence àquilo, àquele lugar, com cada decoração que o completa e o enriquece devido a pequenos detalhes? E você sente como se estivesse bem - e muito bem, aliás - com tudo que estivesse a sua volta, como se tudo que te cercasse te desse o que precisasse? Risos, aromas, uma sensação de graça e estabilidade... tudo te faz flutuar em uma sensação realmente ótima, sem fingimentos nem esforços. E você olha para o lado, contra o vento, e ele tráz consigo uma imagem que te conforta a alma, fazendo reagir reações dentro de você que estavam em busca de esconderijos. Então você se sente fixa, fixa em um mundo onde tudo o que estava estável e gracioso até pouco tempo desmorona, e você percebe que pertence ali, àquela pessoa e somente à ela, com uma intensidade e condição tão forte, possíveis de serem confundidas com um fardo, um carma, qualquer coisa com ou sem explicação, quando na verdade se trata de simples paixão, ou algo mais complexo. E quando você perde de vista aquela pessoa, é como se você perdesse uma parte do seu próprio mundo, então ele fica incompleto e você se sente só, mesmo não estando, na realidade. Sabe? Sabe quando tudo isso acontece e depois você chega na conclusão de que, definitivamente, você pertence somente à uma pessoa e é só isso que você realmente deseja?

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