segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Coisas.

Caipira, antiga, hippie, louca, brega, furacão, música, livros, doces, natureza, preto e branco, amores impossíveis, telefones com fio, máquinas de escrever, saltos fechados, roupas cós alta. Por favor, apenas 5 minutinhos, fique quieta se não ninguém consegue falar! Nunca tive algo que realmente fosse meu, exceto meus CDs. Chiclete, travesseiro, interpretação de textos. Sede e água, fome e fritura, medo e coberta. Pessoas e crianças, sorrisos e gritos, ecos, verdades soltas na inocência. Acreditar e ser o que acredita. Se render a cada pequena prova do dia-a-dia, não se acomodar, não deixar de moldar seu caráter. Coisas que acredito, coisas que sinto, coisas que procuro. Café da manhã só se com suco de laranja, música se a voz for sublime, crença só se sem fundamentalismo. Aprender a não criar expectativas mas não deixar de esperar. Esperar pelo melhor mas não necessariamente pelo sensato. Esperar em ação, agir com razão, racionalizar com emoção. Entender textos devido ao que te convém, ser egoísta mesmo e em certos momentos só pensar na sua situação e não na do escritor. Ler e se confortar, amar e ser amado, ou, no meu caso, apenas amar. Aceitar não poder ser amado por um leão, por um peixe ou por uma simetria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário