sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Adormeço.

Em tudo que leio está seu nome. Em tudo que vejo, constantemente, encontro seu rosto. O homem fala e eu não consigo absorver suas palavras. Atrás da janela ao lado, a chuva reflete os meus sentimentos mais semelhantes à ela e eu me surpreendo com o quanto com que ela consegue se identificar. Adormeço aos poucos sentido seu cheiro, o único capaz de me sugar a cada troca gasosa do meu pulmão. E adormeço triste, por não estar isso fazendo em seus braços, ouvindo o som mais belo que é o do seu batimento cardíaco.

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