domingo, 13 de janeiro de 2013
A vida é tão rara
Tentam embutir valor em objetos, pedras e até pessoas. Se esquecendo de quanta maravilha está espalhada por aí, seja simplesmente existindo, escondidas por esse mar de capital, ou de forma mais abstrata, quando feitas, nascidas, cometidas: nas simplicidades que são produzidas pela origem de um beijo (com paixão), o encontro de dois braços num abraço (encaixado), risadas sinceras e barulhentas, substâncias químicas liberadas pela máquina natural do nosso corpo quando sentimos, quando fazemos algo que nos dá prazer. Agradeço a endorfina. Agradeço por viver. Pela existência e pela profundidade dela. Não há tempo a perder tentando mudar as coisas mais bonitas, rotulando, moralizando e desmoralizando, controlando sentimentos... a vida é tão rara!
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